O Mercado Livre liberou seu Relatório de Transparência do primeiro semestre de 2022 (janeiro a junho). No documento, é mostrado ao público quais são os cuidados, projetos e os resultados adquiridos voltados para a segurança dos serviços digitais, termos, condições, dados e privacidade da companhia.
O Relatório é dividido em 4 partes: Requerimento de Informações; Moderação de Conteúdos; Direitos de Propriedade; Privacidade. O relatório pode ser acessado por qualquer pessoa. São 18 páginas no total.
Usuários brasileiros abrem pedidos em relação aos seus dados
O Brasil é o país onde os usuários mais pediram informações envolvendo gestão de dados pessoais na plataforma. Foram mais de 73 mil pedidos no período de 6 meses pelo Direitos ARCO.
A empresa também mostra que são 108.041 a totalidade de direitos de ARCO exercidos no período em toda a América Latina. Do total, 92.940 dos casos foram automatizados e 15.101 não foram automatizados.
O segundo país que mais pediu, atrás do Brasil, foi a Argentina, com 18.902 solicitações. Além disso, terceiro país com mais requisições foi o México, com 11.622 pedidos. Lembrando que o Mercado Livre não é brasileiro, ele foi criado na Argentina. O país tupiniquim correspondeu a 67% de todas as requisições na América Latina.
Requerimento de informações
Antes de mais nada, o Mercado Livre fornece às autoridades subsídios que colaboram com as investigações. Autoridades judiciais e administrativas podem solicitar dados cadastrais dos usuários ou informações sobre operações na plataforma. Além disso, falando em números, foram 19.624 requerimentos de informações. Mais de 95% dos pedidos foram respondidos com as informações solicitadas.
Etapas para atender aos pedidos de titulares
Na décima quinta página do relatório (15ª) é demonstrado aos leitores como é o processo de privacidade.
Primeiro passo:
A primeira etapa é denominada “clareza”, em que o MercadoLivre explica quais são os dados coletados, o que fazem com as informações e quais são os casos em que elas são compartilhadas.
Segundo passo:
Prosseguindo, em segundo lugar, a chamada “empatia”, que é o desenvolvimento – mais e melhores serviços, soluções personalizadas, novas ferramentas para cada necessidade.
Terceiro passo:
Por fim, “responsabilidade” é a colaboração da empresa. Atuam internamente através de um programa de estrita conformidade em proteção de dados. Em outras palavras, a empresa atua com as diferentes autoridades para cumprir as leis dos diferentes países (no Brasil é a Lei Geral de Proteção de Dados), impulsionam canais que permitem exercer seus Direitos ARCO.
Sua empresa também pode estar em conformidade com a LGPD
Com a Privacy Tools, o seu negócio também pode atender aos pedidos dos titulares de dados para estar em adequação à Lei Geral de Proteção de Dados. Ou seja, módulo Pedido dos Titulares da Privacy Tools é uma plataforma de atendimento especializada nos direitos do titular.
Nesse sentido, com o recurso, quando um titular de dados pessoais deseja ter acesso as suas informações privadas, como solicitar a remoção dos dados ou pedir esclarecimentos sobre o uso deles, por exemplo, ele solicita por um canal especializado e com atendimento adequado para esse tipo de interação.
Dessa forma, a plataforma que desenvolvemos permite o controle de prazos, pedidos, proporciona automatização de respostas e ainda realiza auditoria de históricos das solicitações feitas.